.
Esse é o diretor do nosso Teatro Municipal em ação. Clique e amplie a foto:
Esse é o diretor do nosso Teatro Municipal em ação. Clique e amplie a foto:
Autor de peças teatrais de gosto extremamente duvidoso, o diretor do Teatro Municipal de Cabo Frio, Anderson Macleyves, já mostrou a que veio. Com pouco mais de um mês na função, ele tentou publicar um artigo na Folha dos Lagos que, descobriu-se depois, era a cópia fiel e idêntica de um texto publicado no blog Teatro do Oprimido em 2006. Ele se deu ao trabalho apenas de trocar o nome do autor pelo nome dele. Plágio!
Macleyves é a caricatura de um governo que, até agora, fracassa na área cultural. Sem sucesso em peças com estilo que ele mesmo denomina de trash (lixo em inglês), foi candidato a vereador no ano passado e teve 244 votos. Isso é tudo. Ele não representa a classe artística cabofriense, não teve votação expressiva e não é reconhecido como um bom diretor teatral. Porque, então, foi escolhido entre tantos bons nomes para dirigir o Teatro Municipal? Ninguém explicou até agora.
Se um diretor de precisa recorrer ao plágio, que é crime, para publicar um simples artigo de opinião, o que podemos esperar de seu trabalho à frente da mais importante (e única) casa de espetáculo da cidade? Devemos lembrar que o Teatro Municipal movimenta verba pública, dinheiro que entra das peças teatrais e dos cofres da prefeitura, e que os gestores do recurso público, em tese, devem ter conduta e história digna de confiança para movimentar o nosso dinheiro. Não é o caso.
A nomeação de Macleyves é o último desmando de um governo que não dá ouvidos à classe artística local. Uma administração desleixada com o patrimônio histórico, que deixa a casa do fotógrafo Wolney Teixeira e Souza, que registrou o progresso da cidade entre as décadas de 10 e 40 do século passado, caindo aos pedaços e servindo de criadouro para insetos na Rua Érico Coelho. A casa, datada do século XVIII, é uma das últimas construções históricas no centro de Cabo Frio, e, no ano passado, o prefeito Marquinho Mendes foi pessoalmente ao local prometer a recuperação e a construção de um museu. Coisas da campanha eleitoral...
Se o governo municipal quiser provar que as críticas são infundadas e que dá, sim, atenção à cultura local, a hora é essa. Basta realizar o sonho de artistas e agitadores culturais de Cabo Frio e organizar um fórum de discussão. Amplo, aberto e democrático. Assim seria mais fácil acreditar, pelo menos, na boa intenção dos nossos governantes. Por enquanto está difícil.
______________________________________________
Texto publicado no jornal Folha dos Lagos em 26/02
Macleyves é a caricatura de um governo que, até agora, fracassa na área cultural. Sem sucesso em peças com estilo que ele mesmo denomina de trash (lixo em inglês), foi candidato a vereador no ano passado e teve 244 votos. Isso é tudo. Ele não representa a classe artística cabofriense, não teve votação expressiva e não é reconhecido como um bom diretor teatral. Porque, então, foi escolhido entre tantos bons nomes para dirigir o Teatro Municipal? Ninguém explicou até agora.
Se um diretor de precisa recorrer ao plágio, que é crime, para publicar um simples artigo de opinião, o que podemos esperar de seu trabalho à frente da mais importante (e única) casa de espetáculo da cidade? Devemos lembrar que o Teatro Municipal movimenta verba pública, dinheiro que entra das peças teatrais e dos cofres da prefeitura, e que os gestores do recurso público, em tese, devem ter conduta e história digna de confiança para movimentar o nosso dinheiro. Não é o caso.
A nomeação de Macleyves é o último desmando de um governo que não dá ouvidos à classe artística local. Uma administração desleixada com o patrimônio histórico, que deixa a casa do fotógrafo Wolney Teixeira e Souza, que registrou o progresso da cidade entre as décadas de 10 e 40 do século passado, caindo aos pedaços e servindo de criadouro para insetos na Rua Érico Coelho. A casa, datada do século XVIII, é uma das últimas construções históricas no centro de Cabo Frio, e, no ano passado, o prefeito Marquinho Mendes foi pessoalmente ao local prometer a recuperação e a construção de um museu. Coisas da campanha eleitoral...
Se o governo municipal quiser provar que as críticas são infundadas e que dá, sim, atenção à cultura local, a hora é essa. Basta realizar o sonho de artistas e agitadores culturais de Cabo Frio e organizar um fórum de discussão. Amplo, aberto e democrático. Assim seria mais fácil acreditar, pelo menos, na boa intenção dos nossos governantes. Por enquanto está difícil.
______________________________________________
Texto publicado no jornal Folha dos Lagos em 26/02
2 comentários:
Poisé... é duvidosa também a escolha dele para ser o "homem" do Teatro Municipal de Cabo Frio. Tantos artistas de valor na cidade e logo ele é escolhido para o cargo.
Tem gente dizendo que a reforma que ele está comandando no Teatro vai bem; porém, dizem outros, que é tudo fachada. Resta esperar até chover novamente e uma goteira pingar na cabeça de alguém.
Acompanho o cenário cultural do teatro em Cabo Frio, pq estamos montando nossa companhia aki.
Gostaria de saber masi sobre os antigos diretores do Teatro que devem ter tido um otimo desempenho, pois o novo SR. Anderson está sendo tão criticado. O meu conhecimento é do Sr. Facuri que se "acha" muito bom, mas .....
O que vocês podem citar de BOM das demais administrações, ou é tudo guerra política.
Fabrício Antunes
Postar um comentário