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Um dos assuntos mais comentados do dia foi a votação do Superior Tribunal Federal (STF), na quarta à noite, que extinguiu a exigência de diploma de jornalista para o exercício da profissão. O Supremo não criou nada, apenas interpretou a Constituição Federal, que assegura a qualquer cidadão o exercício livre de expressão e imprensa.
O assunto desperta discussões apaixonadas, principalmente por quem passou quatro anos nas cadeiras da faculdade. Alguns dizem que o diploma perdeu a validade, mas não vejo dessa forma. O STF garantiu apenas que qualquer cidadão, através de seu CPF, tenha o direito de publicar e se responsabilizar pela disseminação de suas ideias. Assim diz a Constituição. Todos são livres para dizer e publicar aquilo que pensam. É a linha de raciocínio que fez a mesma Corte derrubar a antiga Lei de Imprensa, que servia na verdade para amordaçar jornalistas. A comunicação é livre e pode ser feita por qualquer cidadão. Assim como eventuais deslizes devem ser julgados conforme as leis que regem os códigos Civil e Criminal. Ou seja, é ilegal regulamentar aquilo que, pela lei máxima em vigor no país, é um bem comum.
Isso não quer dizer, em minha visão, que o exercício do jornalismo profissional passará a ser feito por pessoas sem qualificação. Cabe às empresas, como em todos os outros ramos, escolher os profissionais que tem capacidade para serem contratados. E acredito piamente que a maioria continuará buscando os mais qualificados, sob pena de serem esmagados pela concorrência. É assim em todos os ramos, porque não seria com o jornalismo profissional?
Enfim, uma coisa é ter o direito de dizer e publicar o que pensa, sem precisar passar por uma faculdade específica para isso. Outra, bem diferente, é viver de um ramo específico do jornalismo. Para isso, continuará sendo preciso ter conhecimento técnico.
- Juninho Caju levou Fernando da Tribal para uma visita à redação da Revista CIDADE, na tarde desta quinta-feira. Convidaram este blogueiro para uma tal de Associação dos Conflitados Amorosos com Mulheres Possessivas (ACAMP). É claro que eu não aceitei. Estaria lascado!
- Fernando aproveitou para divulgar o próximo Ciclo de Leitura da Tribal, no dia 20 de julho. Na ocasião, será discutida a obra do poeta Chacal.
- Paulo Cotias ligou hoje para a memorialista Meri Damaceno. Convidou-a para participar do projeto Cidade Viva. O escritor Célio Guimarães já é presença confirmada.
- Está em fase de pré-produção o caderno Folha B, suplemento do jornal Folha dos Lagos que será publicado a partir de julho.
- Andrezito, produtor da agência Flash, anunciou aos amigos que vai aprontar malas rumo a Fortaleza. Vai morar e trabalhar na capital do Ceará por tempo indeterminado. Não sem antes dar uma super festa de despedida. Ou umas...
- Está marcado para o dia 4 de julho o Encontro Municipal do Partivo Verde (PV) de Cabo Frio. Na ocasião, tomará posse a nova executiva provisória, que terá como presidente o engenheiro Juarez Lopes.
- Muito interessante o que acontece nesse momento no Irã. A juventude está nas ruas porque a fraude eleitoral foi absurda demais. Mas o que mais chama atenção é a forma como estão utilizando a tecnologia em um país onde a liberdade de expressão é constantemente cerceada. O movimento já entrou para a história, pois de cara provocou a recontagem dos votos em algumas regiões. Vamos ver no que vai dar: ou contorna-se o movimento por vias legais, fazendo a população acreditar na validade do processo eleitoral, ou o país entrará em um processo revolucionário. E aí ninguém pode prever as consequências.
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