quarta-feira, 24 de junho de 2009

Impressões digitais

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Cidade Viva 1
As primeiras notícias que chegam do debate sobre cultura realizado hoje pela manhã, no projeto Cidade Viva, da Folha dos Lagos, são bem positivas. De tudo o que foi discutido, o avanço mais "paupável" foi a formação de uma comissão responsável pela organização do tão sonhado Fórum de Cultura. A representatividade da secretaria de Cultura dentro do governo municipal, bem como a política cultural da administração Marquinho Mendes também estiveram na baila.
Mas de todas as declarações e questionamentos feitos no debate, o mais interessante, sem dúvidas, foi a pergunta de Juninho Cajú ao ex-secretário e atual superintendente de Cultura, Milton Alencar Júnior:
"Milton, você disse que acha importante o fórum, mas porque nesses anos todos teve medo de fazer?"
Ninguem sabe se foi por medo, mas Milton foi secretário de Cultura por 12 anos (três governos) e, de fato, nunca realizou o fórum.
Nem por isso a pergunta foi respondida: o mediador do debate, Paulo Cotias, cortou a fala alegando que a discussão havia partido para o lado pessoal.
E o Fórum de Cultura, por acaso, é uma reivindicação pessoal?

Cidade Viva 2
Fiquei lisonjeado com o convite para participar do fórum Cidade Viva na mesa de debates. Não pude ir, no entanto, porque peguei uma pauta inesperada na manhã de hoje. Estou de volta à Folha dos Lagos para editar o caderno Folha B, que será publicado aos sábados a partir do mês que vem. Cheguei à redação logo cedo e fui surpreendido por um café-da-manhã com uma oração do pastor José Romário. Quando a cerimônia chegava ao fim, apareceram de surpresa o prefeito Marquinho Mendes e o empresário Hugo Cecílio de Carvalho. Como os repórteres do jornal haviam saído para cumprir suas pautas, Moacir Cabral, o diretor da Folha, me chamou para entrevistar o prefeito.
"Você está de volta?", cumprimentou Marquinho.
"Estou, mas para fazer a Folha B, o caderno de cultura. Nada de política", respondi.
"Criei uma diretoria de banalidades pra ele", brincou Cabral.
Pois bem, isso aconteceu no exato instante em que a mesa de debates estava sendo iniciada no Tamoyo Esporte Clube. Entrevistei Marquinho por aproximadamente meia hora e, depois, sentei para digitar as perguntas e respostas. A entrevista, em formato pingue-pongue, será publicada na edição de amanhã (quinta-feira) da Folha dos Lagos.

Cidade Viva 3
Na semana passada, ao ler a lista de convidados para o projeto Cidade Viva, questionei a falta de algumas figuras importantes e a representatividade da mesa de debates. Tenho a ligeira impressão de que o que escrevi foi encarado como um pedido para participar da discussão. Se foi assim, deixo bem claro que não era essa a minha intenção. Fiquei lisonjeado com o convite, repito, e não participei por um imprevisto. Mas se tivesse que pedir para participar eu não questionaria a lista. Ligaria para o organizador e pediria: "Posso participar?"
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Um comentário:

flaviopettinichiarte disse...

Muito bem colocado o questionamento do Caju..é isso que ta faltando..eu assisti a reunião;
E algo estava bem claro, todos os participantes concordaram em que esse tipo de reuniões não é nada novo..falaram ate do Ivo Saldanha..rsrsr..mas vamos lá ..estaremos atentos
A esperança é a paciência nem sempre se perdem juntas..agora a pergunta que não quer calar;;;Cadê os representantes do Conselho de Cultura atual..já que o governo diz que ele existe...ate onde eu Li Milton Alencar Junior estava ai Como CINEASTA..E NÃO COMO Ex Séc de Cultura...nem como Diretor ad infinitum do tal Conselho...” Mucho Ruído y pocas Nueces..” ja diz o Ditado Espanhol...o Resto ..bom isso é tipo 20 % ....abraços